O que é a influenza aviária, e os seus desdobramentos

A gripe aviária é uma doença de aves domésticas e silvestres, causada pelo vírus de influenza A (IAV) altamente patogênico. O vírus Influenza A pode infectar aves e mamíferos, incluindo humanos, e é transmitido de forma eficaz através de aerossóis respiratórios, fezes e fluídos corporais, seja diretamente (proximidade hospedeiro-hospedeiro) ou indiretamente (água ou objetos contaminados). Nas aves domésticas a doença é caracterizada principalmente por alta mortalidade e problemas respiratórios tais como tosses, espirros, muco nas narinas e hemorragias nas partes desprovidas de penas e mucosas. Podem ocorrer sinais clínicos nervosos tais como o andar cambaleante das aves. Em aves em postura ocorre queda de produção de ovos.

Os vírus influenza tipo A são classificados em subtipos de acordo com as diferentes glicoproteínas de superfície do vírus hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA). Até agora, são conhecidos 18 subtipos diferentes de hemaglutinina (H1-H18) e 11 subtipos diferentes de neuraminidase (N1-N11), com apenas alguns desses subtipos circulando em humanos (gripe sazonal). Dependendo do hospedeiro de origem, os vírus da gripe A também podem ser classificados como gripe aviária, gripe suína, gripe humana etc., ou outros tipos de vírus da gripe animal. Quando os vírus da gripe animal infectam humanos, são chamados de infecções zoonóticas. As aves são suscetíveis a uma ampla variedade de cepas de vírus Influenza A dos subtipos H1–H16 e N1–N9. Existem também duas categorias de vírus influenza definidas por sua capacidade de infectar e causar doença e morte em aves domésticas: baixa patogenicidade e alta patogenicidade. Apenas alguns subtipos de IAVs (H5 e H7) têm capacidade para se tornar classificados como de alta patogenicidade (em inglês, HPAI – Highly Pathogenic Avian Influenza), embora outros subtipos como H9 possam causar doença com perdas significativas. Os IAVs podem ser classificados pela categoria e subtipo de patogenicidade (por exemplo, baixa patogenicidade H3N2 ou alta patogenicidade H5N1). Os vírus de alta patogenicidade H5 ou H7 são assim classificados a partir de um teste de virulência realizado em galinhas e está relacionado à capacidade do vírus de causar lesões severas e alta mortalidade nestas aves.

A influenza aviária causada por vírus altamente patogênicos, ou qualquer vírus dos subtipos H5 ou H7, é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do país. O diagnóstico oficial da doença deve ser comunicado a órgãos internacionais de controle de saúde animal e a países importadores. Portanto, surtos da doença causados por vírus altamente patogênicos acarretam em barreira sanitária para a comercialização de produtos avícolas no mercado interno e internacional e, portanto, em enorme prejuízo econômico para a avicultura comercial, podendo tornar-se uma ameaça também à saúde de pessoas. Essa medida é permitida, uma vez que produtos avícolas não tratados termicamente e oriundos de lotes que tiveram a doença, têm a capacidade de albergar e servir como fonte de transmissão para o vírus.

Existem vários subtipos diferentes de vírus de influenza, que variam quanto a sua patogenicidade nas diferentes espécies de aves. A influenza aviária não é diagnosticada como doença e não é notificável quando a infecção for diagnosticada como sendo causada por algum subtipo de vírus de baixa patogenicidade (influenza aviária de baixa patogenicidade -LPAI). Aves aquáticas (Anseriformes como patos, marrecos, gansos e cisnes) são hospedeiros naturais dos vírus de baixa patogenicidade da influenza aviária, com baixo efeito nocivo.

Os vírus de baixa patogenicidade normalmente não causam sinais clínicos em aves silvestres ou causam sinais clínicos leves em aves domésticas. Mesmo assim, quaisquer vírus LPAI demonstrado infectar e causar consequências graves em humanos também deve ser relatado e notificado. Contudo, qualquer infecção por vírus dos subtipos H5 e H7, mesmo quando diagnosticados em aves silvestres e sendo considerados como LPAI, é também notificável, mas não impõe barreiras comerciais à avicultura. A notificação dos vírus H5 e H7, mesmo em aves silvestres, é necessária como alerta de riscos para as aves domésticas, especialmente para a avicultura comercial por serem os subtipos de vírus mais associados à capacidade de se adaptarem e adquirirem alta patogenicidade em aves domésticas e em consequência podem causar surtos graves, com alta mortalidade de aves e perdas econômicas por barreiras sanitárias.

 Qual é origem da influenza aviária?

A doença foi diagnosticada pela primeira vez na Itália em 1878, como Praga Aviária. Em 1955 o vírus foi identificado como influenza A aviário.

 Quando foi detectado o primeiro caso no mundo?

O primeiro relato da influenza aviária ou “gripe do frango” foi de doença em galinhas, em 1918. A ocorrência da gripe aviária em humanos, causada pelos vírus H5N1, foi relatada pela primeira vez em 1997, em Hong Kong.

Por outro lado, a gripe sazonal em humanos é aquela causada por vírus influenza humano que acomete as pessoas periodicamente e que é prevenida pelas campanhas de vacinação anuais, sendo diferente da gripe causada pelos vírus aviários.

A primeira grande pandemia mundial de gripe humana foi relatada pela primeira vez em 1918 e causou elevadíssima mortalidade de pessoas no mundo todo.

 Onde a influenza aviária tem ocorrido mais frequentemente?

O vírus de influenza aviária é de distribuição mundial em aves silvestres, mais tipicamente nas aves aquáticas. Nestas aves podem ser encontrados diferentes subtipos do vírus, entre os quais subtipos de vírus de baixa patogenicidade que circulam normalmente em aves silvestres. Os vírus H5 ou H7 que podem ser de baixa ou alta patogenicidade já foram relatados em inúmeros países.

A gripe aviária de alta patogenicidade (HPAI), desde a sua primeira identificação na China em 1996, apresentou múltiplas ondas de transmissão intercontinental da linhagem viral H5Nx Gs/GD. O HPAI resultou na morte e abate em massa de mais de 316 milhões de aves em todo o mundo entre 2005 e 2021, com picos em 2021, 2020 e 2016. Durante cada um dos anos de 2006, 2016, 2017 e 2021, mais de 50 países e territórios no mundo foram afetados pelo HPAI (África, América do Norte, Ásia, Austrália, Europa, Oriente Médio). Além disso, até agora, os humanos foram ocasionalmente infectados com subtipos H5N1 (cerca de 850 casos notificados, dos quais metade morreu), H7N9 (cerca de 1.500 casos notificados, dos quais cerca de 600 morreram), H5N6 (cerca de 80 casos notificados, dos quais cerca de 30 morreram), H9N2 (cerca de 75 casos notificados, dos quais 2 morreram) e casos foram relatados com subtipos H3N8, H7N4, H7N7 e H10N3 (HIGH PATHOGENICITY AVIAN INFLUENZA (hpai) – Situation Report (woah.org).

Regiões de maior risco de influenza são aquelas em que há predominância de íntima relação de contato entre galinhas comerciais e aves aquáticas domésticas e silvestres, como patos e marrecos, tanto nas áreas rurais como em centros urbanos onde são comuns feiras de comércio de aves vivas, que propiciam constante contato entre diferentes espécies de aves e humanos. Na Ásia, há o agravante desta interação ocorrer em áreas muito densamente povoadas, compondo um ambiente propício para a disseminação e evolução de novos vírus de influenza aviária.

Na disseminação de vírus de influenza há também o suíno como hospedeiro intermediário importante, principalmente em sistemas de produção mistos com contato entre galinhas, aves silvestres, gansos, patos, marrecos, entre outras aves, além de pessoas. Este modelo de produção e comercialização, com densa população animal mista e humana tem sido considerado um fator determinante do inesperado “pulo” do vírus aviário diretamente a humanos, ocorrido pela primeira vez com o sorotipo H5N1, sem a necessidade de passagem por hospedeiro intermediário, como o suíno, para infecção de humanos.

 Qual vírus causa a gripe aviária?

A gripe aviária é causada por um vírus classificado como orthomixovirus do grupo A, do tipo aviário. Há três grupos de vírus de influenza – A, B e C – e estes três grupos ocorrem em humanos. Apenas o grupo A infecta diferentes espécies animais e humanos. Mais usualmente os subtipos de vírus de influenza encontrados em uma determinada espécie se limitam a se manter circulando na mesma espécie. Desta forma, muitos dos vírus de influenza do grupo A são classificados como vírus do tipo humano, vírus de influenza de suínos, vírus de influenza equina e os vírus de influenza aviária. No entanto, alguns vírus circulando em determinada espécie podem adquirir a capacidade de infectar outra espécie. Por exemplo, vírus de aves silvestres podem eventualmente ser transmitidos a aves domésticas.

Casos frequentes ocorrem de vírus humanos infectando suínos e vírus de suínos em humanos. Os suínos não parecem ser capazes de transmitir eficazmente vírus puramente aviários. Por exemplo, estudos experimentais demonstraram que os suínos podem se infectar com o vírus H5N1 ou H7N9 aviário que tem causado mortalidade em humanos, mas, assim como humanos, os suínos não transmitem o vírus entre si nem a humanos. Contudo, se durante a infecção pelo vírus aviário o suíno estiver também infectado com vírus de influenza suína, os vírus aviários podem se combinar com vírus suíno durante a replicação conjunta dos diferentes vírus no animal, gerando novos vírus de influenza suína que contêm misturas de genes originados tanto de vírus aviário como suíno. Se o novo vírus gerado se adaptar ao suíno, adquirir capacidade de replicar, ser transmitido entre suínos e se estabelecer na população o novo vírus poderá se manter circulando e eventualmente vir a ser transmitido a humanos. Um exemplo foi a pandemia causada pelo vírus H1N1pand. O novo vírus H1N1 humano que causou a pandemia em 2008 e 2009 teve origem em vírus de influenza de suíno que continha genes de vírus aviários e que se manteve circulando em populações de suínos por um período indeterminado, até que o momento que foi transmitido e se adaptou em humanos.

 Como o vírus é transmitido?

Transmissão entre animais: O contato das aves domésticas com as silvestres é um dos determinantes para ocorrência de surtos da doença na avicultura comercial ou doméstica. Além do risco de introdução do vírus por aves migratórias, outras formas de introdução e disseminação devem ser consideradas e incluem especialmente riscos decorrentes da movimentação de aves, criações de múltiplas espécies e contato com aves aquáticas migratórias.

As aves selvagens migratórias, especialmente as aves aquáticas, são o hospedeiro natural e reservatório dos vírus da gripe aviária. Dentro de seus tratos respiratórios e intestinais, eles podem transportar diferentes cepas de vírus da gripe aviária. Dependendo da cepa do vírus e da espécie de ave, o vírus pode ser inofensivo ou fatal para a ave selvagem. Quando as aves apresentam pouco ou nenhum sintoma do vírus, isso permite que elas espalhem o vírus entre países vizinhos ou a longas distâncias, ao longo de suas rotas migratórias. As aves selvagens também desempenham um papel importante na evolução e manutenção dos vírus da gripe aviária durante as estações baixas.

O vírus de influenza pode ser viável por longos períodos, especialmente em locais frios (baixas temperaturas), em fezes infectadas e na água. Em patos, a excreção ocorre nas fezes por cerca de 30 dias após a infecção. Águas de lagos e lagoas frequentadas por patos migratórios têm sido consideradas importantes fontes de contaminação e reinfecção de aves.

As formas de transmissão são o contato direto com secreções de aves infectadas, especialmente fezes, ração, secreções respiratórias das aves infectadas, água, ovos quebrados ou carcaças de animais mortos, o que inclui o contato de aves domésticas com aves aquáticas e migratórias que sejam portadoras de vírus.

A disseminação de surtos muitas vezes é causada também por equipamentos, veículos e roupas contaminadas e trânsito de pessoas em áreas com a doença.

Outras fontes de transmissão:

  • Transmissão vertical (via matriz ao ovo) não parece ocorrer
  • Vírus pode estar presente na casca do ovo até 3 a 4 dias após infecção das aves
  • Vírus já foi detectado no sêmen de galos

Transmissão da ave para humanos: as infecções humanas com vírus da gripe aviária, embora raras, foram relatadas. As infecções humanas são adquiridas principalmente através do contato direto com animais infectados ou ambientes contaminados, mas não resultam na transmissão eficiente desses vírus entre as pessoas. O principal fator de risco para infecção humana parece ser a exposição direta ou indireta a animais infectados ou ambientes contaminados, como mercados de aves vivas. Abate, depenagem, manuseio de carcaças de aves infectadas e preparação de aves para consumo também são fatores de risco.

 

 Quais são as aves em que o vírus de influenza aviária pode ser encontrado?

Os diferentes subtipos de vírus de influenza são mais comumente encontrados em aves aquáticas da ordem Anatiformes, família Anatidae, subfamílias Anserinae e Anatinae, tais como patos, cisnes, gansos, marrecos, irerê. Os marrecos, como o marreco de Pequim (Anas platyrhynchos) e os patos silvestres são as principais espécies nas quais há maior ocorrência de infecção pelos inúmeros subtipos diferentes de vírus de influenza aviária.

O vírus é também comum em aves da ordem Charadriiformes, que incluem mais de 350 espécies, distribuídas por todo o mundo. A maioria dos seus membros vive nas zonas costeiras e litorâneas. Exemplos importantes são as gaivotas, maçaricos, vira-pedras, perdizes, trinta-réis, batuíras, jaçanã. Os vírus de influenza aviária são encontrados menos frequentemente em periquitos, papagaios, tecelões, cacatuas, tendilhões, ratitas (avestruzes) e falcão.

As aves silvestres, principalmente as aves aquáticas tais como pato, marreco, ganso, maçaricos, gaivotas, garças, tecelões, pardelas e cisne entre outras aves das ordens Anseriforme e Charadriforme, são o reservatório natural do vírus de influenza. Ou seja, estas aves podem ser portadoras do vírus e excretar o vírus pelas fezes, mas podem não desenvolver quaisquer sintomas da doença.

As aves domésticas terrestres, tais como galinhas e perus, não são consideradas reservatórios dos vírus de influenza, mas são sensíveis à infecção por vírus transmitido por aves silvestres. Os patos domésticos e codornas têm tido papel importante como hospedeiros intermediários e reservatórios para a transmissão dos vírus de aves silvestres para galinhas e perus. Na China, os patos domésticos têm sido associados como as principais espécies nas quais vírus de aves silvestres se disseminam, sendo então transmitidos a galinhas e gerando um ecossistema favorável para a movimentação do vírus de seus hospedeiros naturais para hospedeiros suscetíveis à doença.

 Quais são as espécies animais que podem ser afetadas pelo vírus de influenza aviária?

Além das aves silvestres ou domésticas, o vírus da influenza aviária pode ser esporadicamente encontrado em espécies de mamíferos marinhos como focas, baleias e martas. Em agosto de 2022, houve a notificação do primeiro caso de infecção pelo vírus da gripe aviária H5N1 de alta patogenicidade em um urso preto e, além disso, o vírus H5N1 asiático também foi isolado de felinos (como tigres, gato doméstico e leopardos), suínos e cachorros.

No ciclo natural do vírus ocorre primeiramente a transmissão viral entre as aves silvestres e destas para as aves domésticas e, eventualmente, das aves para os suínos e dos suínos para humanos e de humanos para suínos. Eventualmente, sob condições bastante peculiares, pode ocorrer a transmissão do vírus aviário de aves domésticas ou de produção diretamente para o ser humano envolvido no manejo das aves.

Nos suínos podem ocorrer combinações de genes dos vírus aviários com genes dos vírus que estejam circulando na população suína. Dependendo da adaptação dos novos vírus aos suínos pode haver transmissão do vírus do suíno para o homem e do homem para o suíno.

Em 1997 em Hong Kong foi descrito o primeiro caso de transmissão de um vírus aviário altamente patogênico, do subtipo H5N1, diretamente das aves ao homem. Este “pulo” do vírus aviário diretamente a humanos se repetiu na Ásia e na Europa nos anos seguintes, onde alguns subtipos de vírus aviários adaptaram-se e se disseminaram em aves domésticas tais como marrecos, patos, codornas, gansos e galinhas e foram transmitidos destas aves para o homem. Desde então o mundo vem convivendo com uma aparente rápida evolução dos vírus de influenza e casos de novos vírus aviários de origem na Ásia, tais como H9N2, H7N3, H5N6 e o H7N9, vem ocorrendo em humanos com variados graus de gravidade da doença e mortalidade.

O aumento no número de casos humanos relatados de infecção por influenza aviária A(H5N6) pode refletir a circulação contínua do vírus nas aves, e um sistema de vigilância e capacidade de diagnóstico reforçados como resultado direto da resposta à pandemia de COVID-19. A ameaça zoonótica permanece elevada devido à disseminação do vírus entre as aves. No entanto, o risco global de pandemia associado a A(H5) não mudou significativamente em relação aos anos anteriores. A OMS recomenda que os Estados-Membros permaneçam vigilantes e considerem medidas de mitigação para reduzir a exposição humana a aves potencialmente infectadas para reduzir o risco de infecção zoonótica adicional.

 Quais são os sinais clínicos nas aves?

O principal sintoma da doença causada por subtipos de vírus altamente patogênicos, H5 ou H7, é a morte súbita, muito acima da mortalidade normal de aves no lote, podendo ser superior a 60% ou de até de 80 a 100% das aves dependendo da patogenicidade do vírus. Nesse caso, consulte um veterinário para fazer a análise clínica e a necropsia das aves. Em caso de mortes muito rápidas, as aves podem não apresentar sintoma da doença.

Sintomas da gripe aviária em galinhas são:

  • Tosse, espirros, muco nasal
  • Queda de postura, na produção de ovos e/ou alterações nas cascas dos ovos; Hemorragias, nas pernas e as vezes nos músculos
  • Edema (inchaço) nas juntas das pernas; inchaço da crista e barbela, com cor roxa-azulada ou vermelho escuro
  • Falta de coordenação motora (sintomas nervosos)
  • Diarreia e desidratação

Lesões (necropsia das aves):

  • Muco excessivo ou hemorragia da traqueia
  • Edema subcutâneo na região da cabeça e pescoço, inchaço da cabeça, olhos, crista, barbela e juntas das pernas
  • Coloração roxa das penas, cristas e barbelas
  • Hemorragias musculares
  • Petéquias (pontos hemorrágicos) no peito, gordura abdominal e interior da carcaça
  • Severa congestão dos rins, às vezes com depósitos de uratos
  • Hemorragias e degeneração dos ovários
  • Hemorragias na mucosa do pró-ventrículo principalmente na junção com a moela
  • Focos de hemorragias na mucosa do intestino

As lesões em perus são similares a lesões em galinhas, mas podem não ser tão severas. Patos infectados com vírus de influenza altamente patogênico e que excretam o vírus podem não apresentar lesões nem sintomas.

 O que fazer se houver suspeita da doença em aves?

Ao primeiro sinal da doença, não se aproxime nem mexa nas aves para evitar a disseminação do vírus e procure o médico veterinário para fazer a análise clínica das aves. O veterinário terá os materiais necessários para o manuseio das aves e evitar o espalhamento do vírus.

Comunique a suspeita ao Serviço Veterinário Oficial da região, que fará o trabalho de investigação e, se a suspeita for confirmada, desencadeará todas as medidas cabíveis.