Com a participação de centenas de funcionários da capital e interior, a Agencia Goiana de Defesa Agropecuária realizou nesta quarta-feira (27), a 2ª Edição do Integra Agrodefesa, cujo objetivo é a interação entre os colaboradores de todos os níveis com foco ainda na integração, alinhamento, padronização de ações e atividades, visando cada vez mais oferecer à sociedade, um serviço de alto nível na regulação, fiscalização e orientação quanto à legislação para os setores de produção de proteínas animal e vegetal em Goiás.
A Agrodefesa de Goiás é um órgão de alta competência nesse seu trabalho e é referência nacional e internacional. O evento objetivou ainda a visibilidade junto aos servidores da Defesa Agropecuária, entidades parceiras, além da comunidade em geral. Os servidores da Agrodefesa ficaram envolvidos durante todo o dia com essa iniciativa que constou de apresentações musicais com o Coral Agro-Encanto e também um número especial de Cheerleading (apresentação de rotinas de coreografias acrobáticas diversas para animar torcidas), a cargo da equipe da Universidade Federal de Goiás, que ficou entre as 10 melhores em recente campeonato nacional da modalidade.
A 2ª Edição Integra Agrodefesa, teve início às 9 horas da manhã no auditório João Alves de Queiroz da TV Serra Dourada no Bairro Jardim Goiás em Goiânia. Antes da apresentação do Coral, a chefe do cerimonial e Gerente de Educação Sanitária da Agrodefesa, Telma Cristina Ferreira Gonzaga, chamou ao palco várias equipes ligadas às tarefas de administração e fiscalização com muitos aplausos dos participantes. O Presidente da entidade José Ricardo Caixeta Ramos, deu boas vindas aos colaboradores e representantes de entidades parceiras que se fizeram presentes.
Ele agradeceu a participação de todos, salientando que a atuação da Agrodefesa é muito eficiente e que novos desafios virão em 2025. Agradeceu ainda as presenças de representantes de entidades parceiras, principalmente do Fundepec que tem mantido uma longa parceria com a Agrodefesa no trabalho de melhorar cada vez mais, a qualidade sanitária de nossos rebanhos.
Se fizeram presentes ainda como autoridades, o vice-presidente do IFAG e vice da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Armando Rolemberg, Douglas Paranaíba do Sistema Sebrae, Dirceu Borges do Senar/GO, Alfredo Luiz Correia, presidente do Fundepec-Go e diretor Executivo do Sindileite-Goiás, Deputado estadual Virmondes Cruvinel, Vereadora Rose Cruvinel, além de outras autoridades. Na parte da tarde, os colabores ouviram várias palestras técnicas e motivacionais. O evento fez parte também das festividades de fim de ano da Agência Goiana de Defesa Agropecuária.
Fala do Alfredo
Em seu discurso, o presidente do Fundo Emergencial para Sanidade Animal de Goiás e Diretor Executivo do Sindileite-Go, Alfredo Luís Correia, fez uma explanação sobre o histórico do Fundepec, e seus objetivos ao longo dos anos, trabalhando para melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos goianos e se tornando o maior Fundo Emergencial do País, e o segundo do mundo. Esse Fundo foi criado em 1997 e é mantido através de doações espontâneas de pecuaristas como sendo um seguro para seus rebanhos, no caso das chamadas doenças de notificação obrigatória, sendo uma delas a febre aftosa.
Alfredo enfatizou também as novas metas do Fundepec a partir de agora em algumas frentes como combate à Brucelose, à Tuberculose Bovinas e a constante vigilância contra a febre aftosa apesar de o estado de Goiás e outras regiões, já serem consideradas áreas livres da doença sem vacinação. Como se sabe, até 2026 todo o Brasil deverá ser considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal, como sendo área livre de febre aftosa sem vacinação, o que colocará nosso País em um status ainda maior no conceito de um dos maiores exportadores de proteína animal para mais de 150 países.
Sobre o combate à Brucelose
Alfredo explicou que já foi realizada uma pesquisa de campo sobre a doença pela Instituto Euvaldo Lodi – IEL, cujo relatório deverá estar proximamente nas mãos do Fundepec, quando será acionada uma grande campanha de esclarecimento sobre a doença e a necessidade de manter o gado livre dessa zoonose. Sobre a febre aftosa que há 29 anos não é registrada em nosso estado, o presidente do Fundepec disse ainda que é necessário mantermos vigilantes mesmo com o status de livres da doença sem vacinação. No momento, a Universidade de São Paulo – USP vem realizando a pedido do Fundepec, um grande trabalho mostrando quais decisões a serem tomadas pelas entidades do Agro e órgãos governamentais sobre um possível registro da aftosa no futuro. Essa iniciativa do Fundepec visa mostrar quais os caminhos a serem tomados e quais os impactos financeiros para todo a pecuária do estado.
Outros dois trabalhos que o Fundepec deverá realizar no próximo ano, é orientações técnicas e cientificas sobre o combate à tuberculose em bovinos, e a necessidade de implantação do sistema de rastreabilidade na produção de proteína animal em Goiás.
Fotos e texto: Imprensa Fundepec-Goiás